Viva intensamente

Romance, relacionamento, amizade e muito mais. Sentimentalismo na medida certa. Identifique-se.



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Uma voz chama por você

Quando despertei e não te vi, logo percebi que era sonho. Aliás, os constantes sonhos com você ou com algo que simplesmente me lembra você (quase tudo), é o que me traz tanto sofrimento e saudade. Pensando bem, sofrimento deveria ser sinônimo de saudade.
Agora me responda, ou ao menos tente explicar o porquê dessa incessante vontade de você. O porquê dos repetitivos sonhos em que sua imagem atordoa as minhas lembranças.
Não, eu não quero mais lembrar você porque sei que não vou mais te ter ao meu lado, mas é inevitável.
O simples fato de olhar um casal passear de mãos dadas me lembra você.
Às vezes é o silêncio da tarde, ou a passagem das brisas de verão que me sussurram ao pé do ouvido o seu nome.
Incansáveis. Não se cansam de me fazer lembrar os momentos felizes que passamos juntos e, conseqüentemente, o dia em que você foi embora levando toda a nossa história sem me dar ao menos um motivo, uma razão.
Isso me dói na alma. No mais profundo do meu ego eu tento esquecê-la, mas aqui dentro tem uma voz que chama por você, insistente, maçante, teimosa.
Fecho os olhos e tento me abstrair das vontades que tenho dos seus beijos, do seu corpo no meu corpo, do seu sorriso, da sua espiritualidade.
E vivo assim, a cada dia lutando contra minha própria memória, tentando apagar você da minha mente. Tentando acabar com essa penitência imposta por meus próprios flashbacks de momentos com você. Mas eu não consigo, sabe por quê?
Eu te amo e, amor, ninguém consegue apagar.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Destino, tente outra vez!

Quando fechei os olhos, senti o mundo girar. Concentrei-me. Rezei para que estivesse rebobinando, voltando os capítulos da minha vida em que o final era uma decepção comigo mesmo. Máquinas do tempo... O que você faria se tivesse uma? O que faria se pudesse mudar algo no seu passado? Recomeçar talvez?
Não era real.
Abri os olhos e dei de cara com a realidade nua e crua, insípida, maldosa.
Por que quando tudo parece caminhar conforme o previsto a vida vem e te dá uma rasteira? Rasteira daquelas em que você pode decidir entre quebrar um braço ou a cara.
Não escolhi nenhuma dessas opções. Escolhi deixar a vida escolher.
Levantei e não senti nada, nenhuma dor sequer. Incrível? Não.
Olhei nos olhos do destino e disse: “Dessa vez não. Dessa vez vou me reerguer. Cansei de perder pra vida”.
Pude ouvi-lo rir da minha cara, trocista, libertino.
Mas quem é o destino? O destino é covarde, omisso.
Eu vou criar o meu próprio destino! Acertando os meus erros, consertando os braços e a cara quebrada em cada queda.
Eu vou fazer o destino me temer a cada vez que me ver levantar de suas ciladas. Vou fazer um futuro meu. Meu e de quem quer o meu bem. Seguir em frente, encará-lo, produzir um futuro, superar as dificuldades e viver em paz.
Quer me derrubar?
Passe por cima da minha fé, da minha força de vontade, das pessoas que me fortalecem, da minha vontade, da minha gana por vitória, do meu suor, do meu esforço.
Faça o seguinte, destino: Tente outra vez.